O bolsonarismo conquista terreno significativo dentro do Congresso Nacional através da eleição estratégica da deputada Caroline de Toni (PL-SC) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), bem como de Nikolas Ferreira (PL-MG) para a Comissão de Educação da Câmara.
A CCJ, sendo a comissão mais crucial da Câmara, e as questões relacionadas à educação têm sido palcos frequentes de embates entre o bolsonarismo e a esquerda.
Caroline de Toni enfatizou sua determinação em dar destaque à agenda conservadora-bolsonarista. "Os deputados mais votados da história do Brasil são da ala conservadora e bolsonarista. Há respaldo na população para isso. Basta ver o tamanho da manifestação de Bolsonaro na avenida Paulista. Na medida do possÃvel, essas pautas aparecerão e se tiver oportunidade, conveniência e clima polÃtico vamos pautar", afirmou.
Caroline de Toni, reconhecida como um fenômeno bolsonarista, foi eleita pela primeira vez em 2018, alinhando-se à onda liderada por Jair Bolsonaro (PL). Com 109 mil votos naquela ocasião, sua popularidade dobrou para 227 mil em 2022. Membro destacado da tropa de choque do bolsonarismo, a deputada está alinhada às principais bandeiras do movimento.
Ao abordar temas delicados, como a anistia aos bolsonaristas de 8 de janeiro e ao próprio Bolsonaro, Caroline adota uma postura cautelosa. "Esse é um dos projetos que a gente vai ter que analisar para ver se tem apelo nos coordenadores da bancada. Tem os projetos mais polêmicos na CCJ. A gente vai ouvir todas as bancadas e mediar todos os interesses", afirmou, sugerindo uma abordagem diplomática para questões sensÃveis no cenário polÃtico atual