Polícia Civil apreende folhetos com acusações contra Dr. Serginho em Cabo Frio

Material impresso vincula candidato a milícias e irregularidades na Faetec e Uerj; operação investiga possível tentativa de influenciar as eleições

Por Redação RL em Foco em 19/09/2024 às 11:15:26
Os impressos foram encontrados em formato similar ao de uma revista e, segundo a denúncia apresentada à 126ª Delegacia de Polícia (Cabo Frio), estavam armazenados em um imóvel na Praia do Siqueira

Os impressos foram encontrados em formato similar ao de uma revista e, segundo a denúncia apresentada à 126ª Delegacia de Polícia (Cabo Frio), estavam armazenados em um imóvel na Praia do Siqueira

Cabo Frio–RJ — Uma operação da Polícia Civil realizada na manhã desta quinta-feira (19), em Cabo Frio, resultou na apreensão de diversos materiais impressos que continham acusações direcionadas ao candidato a prefeito e deputado estadual Dr. Serginho (PL). Os folhetos, que tentavam associá-lo a milícias e a irregularidades na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) e em projetos ligados à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), traziam o CNPJ da campanha de reeleição da atual prefeita, Magdala Furtado (PV).

Os impressos foram encontrados em formato similar ao de uma revista e, segundo a denúncia apresentada à 126ª Delegacia de Polícia (Cabo Frio), estavam armazenados em um imóvel na Praia do Siqueira. O advogado Tiago Santos, responsável por levar a denúncia à polícia, relatou que os materiais seriam distribuídos entre a madrugada e a manhã desta quinta-feira.

A prática de disseminação de fake news durante o período eleitoral é crime, segundo a legislação brasileira. A Polícia Civil agora investiga se os folhetos faziam parte de uma estratégia ilícita para influenciar o resultado das eleições municipais.

Até o momento, a prefeita Magdala Furtado e a Prefeitura de Cabo Frio não se pronunciaram oficialmente sobre o caso. Já Dr. Serginho, por meio de suas redes sociais, defendeu-se das acusações e comentou a apreensão dos materiais, classificando-os como parte de uma campanha difamatória.

Também segundo a denúncia apresentada, haveria indícios de crimes previstos nos artigos 323, 324 e 325 do Código Eleitoral.

As investigações continuam para identificar os responsáveis e a motivação por trás da produção e distribuição dos folhetos.

A reportagem do RL em Foco tenta contato com os responsáveis pela campanha de Magdala Furtado para que possam se manifestar sobre o caso, mas até o fechamento da reportagem, não foi obtido êxito.

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