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Polícia

Justiça converte em preventiva prisão de suspeito de matar duas crianças com golpes de martelo

David de Souza Miranda teria agredido a filha e a sobrinha, e torturado ainda a ex-cunhada.


A Justiça do Rio converteu em preventiva a prisão de David de Souza Miranda em audiência de custódia nesta segunda-feira (25).

Ele é acusado de matar a filha e a sobrinha de 5 e 4 anos de idade na noite de sexta-feira (22) em Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, e ainda ter torturado a ex-cunhada e incendiado uma casa com as três dentro.

A polícia afirma ainda que as duas meninas, Luísa Fernanda da Silva Miranda - filha do suspeito -, e Ana Beatriz da Silva Albuquerque, sobrinha dele, foram mortas com golpes de martelo.

"A frieza e desequilíbrio emocional do custodiado, apontados pela própria dinâmica dos fatos, é fator que pode contribuir para que as testemunhas se sintam constrangidas para prestar depoimento sabendo que o autor de um crime de tamanha gravidade estará solto no mesmo ambiente", escreveu a juíza Rachel Assad em trecho da decisão que determinou a prisão preventiva de David.

O crime

De acordo com outra filha do suspeito, de 13 anos, que estava na casa e foi ouvida pela polícia, David estava inconformado com o fato da ex-mulher, Nayla, tê-lo denunciado a polícia.

David teria dito que mataria a ex-cunhada com marretadas e ainda mataria a própria filha, como forma de "mostrar à ex-companheira como era ficar sem filho".

As meninas foram sepultadas no domingo (24), e Natasha Maria Silva Gonçalves de Albuquerque foi transferida para o Hospital Municipal Pedro II, e permanece com estado de saúde grave.

Davi Souza Miranda estava separado da mãe de Luísa há um mês. Eles tiveram um relacionamento que durou nove anos, mas que foi marcado por ciúmes e violência.

"Ele não a deixava ter telefone, ter amigos. Depois que ela teve filho, ele não a deixava levar a menina para a escola se ele não fosse junto. Ela foi fazer boletim de ocorrência, ela teve medida protetiva e, enquanto ele não a achava, não parava de infernizar", afirmou uma prima da mãe de Luiza.

A tia de Luísa levou a menina para o pai ver porque ele estava proibido de chegar perto da mãe da criança por força de medida protetiva.


G1

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