O deputado federal Pedro Paulo (PSD) decidiu não compor mais a chapa como vice-prefeito de Eduardo Paes (PSD) na corrida eleitoral pela prefeitura do Rio de Janeiro. A decisão foi confirmada por assessores de Paes após uma reunião entre ambos na manhã desta segunda-feira (22).
Embora a campanha oficial de Paes afirme que o prefeito ainda não tomou nenhuma decisão definitiva sobre o pedido de Pedro Paulo, a desistência ocorre apenas dois dias após a convenção que oficializou Paes como candidato à reeleição e adiou a definição sobre o vice.
Pedro Paulo, ex-secretário da Fazenda, era o nome mais forte na corrida interna do PSD, contando com o apoio do núcleo mais próximo de Paes. A decisão de sua retirada deixa o cenário indefinido, mas interlocutores de Paes afirmam que ainda há tempo para resolver a situação, já que as convenções partidárias vão até 5 de agosto e o prazo para o registro de candidaturas termina em 15 de agosto.
Entre os possíveis substitutos de Pedro Paulo estão o secretário da Casa Civil, Eduardo Cavaliere, e o presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado, ambos do PSD. Outros partidos da base de apoio, como PT e PDT, não exigiram a posição de vice, embora alguns aliados prevejam que Paes possa sair candidato ao governo do estado nas próximas eleições.
Ainda existe a possibilidade de reverter a situação e manter Pedro Paulo na chapa, dependendo de uma avaliação final do prefeito. A decisão final sobre o vice de Eduardo Paes é aguardada com grande expectativa e será crucial para a estratégia eleitoral da campanha.
Presença de autoridades e alianças políticas
A convenção que oficializou Paes como candidato contou com a presença de diversas autoridades, reforçando a importância da candidatura para o cenário político local. A desistência de Pedro Paulo abre espaço para negociações e alianças que podem influenciar diretamente a composição da chapa e o sucesso na eleição.
Implicações para o futuro político
A escolha do vice-prefeito é um elemento estratégico importante, pois pode determinar o sucesso da reeleição de Paes e a formação de um governo coeso. Com a decisão de Pedro Paulo, o PSD e os partidos coligados precisarão avaliar cuidadosamente os próximos passos para garantir a continuidade do apoio político e o fortalecimento da campanha.
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