Embora em liberdade, Nego Di está sujeito a uma série de restrições. Ele deve comparecer periodicamente à Justiça, não pode mudar de endereço sem autorização e está proibido de utilizar redes sociais. Além disso, seu passaporte foi recolhido como medida preventiva.
O influenciador foi preso em 17 de julho após ser investigado pelo Ministério Público sob acusações de estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. O caso está relacionado a uma rifa virtual promovida por Nego Di, que oferecia um Porsche avaliado em mais de R$ 500 mil como prêmio. A denúncia oficial foi apresentada em 5 de setembro, após apontamentos de irregularidades na iniciativa.
As advogadas do influenciador, Tatiana Borsa e Camila Kersch, afirmaram que as acusações não condizem com a realidade. Em nota, a defesa destacou que pretende comprovar a origem legal dos bens de Nego Di e refutar as alegações de fraude.
"Os bens do nosso cliente foram adquiridos licitamente, conforme demonstração de sua renda compatível com o patrimônio. Além disso, a decisão que autorizava a alienação antecipada de bens foi suspensa a pedido da defesa", afirmaram as advogadas.
Elas também mencionaram que parte dos recursos provenientes da rifa foi usada para ações beneficentes e pagamento de cachês publicitários, reforçando que a movimentação financeira do influenciador é legítima.
O caso segue em análise, e a defesa trabalha para obter a absolvição definitiva de Nego Di. Enquanto isso, o ex-BBB deve cumprir rigorosamente as condições impostas pela Justiça para evitar um possível retorno à prisão.
A situação também reacendeu debates sobre práticas de influenciadores digitais, sobretudo em relação a promoções e rifas realizadas nas redes sociais, frequentemente alvo de questionamentos legais.