Após oito meses de obras meticulosas, o icônico Castelinho do Gragoatá, construído em 1937, foi reaberto pela Prefeitura de Niterói na última sexta-feira (22), quando a cidade celebrou seus 451 anos. Com um investimento de R$ 3 milhões, o casarão histórico, tombado pelo Departamento de Preservação do Patrimônio Cultural (DePAC), foi totalmente restaurado e agora abriga a sede do Programa Niterói de Bicicleta.
O projeto incluiu a recuperação completa da fachada e da cobertura, além da restauração de portas e janelas, algumas reconstruídas para preservar a autenticidade do prédio. O espaço também recebeu um anexo mais discreto para valorizar o visual original, e todas as instalações elétricas, hidráulicas e de climatização foram renovadas sem comprometer as características arquitetônicas. Além disso, o local foi adaptado para acessibilidade universal, com rampas e melhorias para receber o público.
"Transformamos o Castelinho em um ponto de referência para o Niterói de Bicicleta, alinhando nossa visão de mobilidade urbana eficiente com a preservação de um patrimônio histórico. Além disso, revitalizamos a praça em frente, criando um espaço acessível e útil para a população. Com 86 quilômetros de ciclovias, Niterói se consolida como uma cidade voltada para o futuro da mobilidade", afirmou Grael.
A praça adjacente, agora chamada "Praça da Bicicleta", foi projetada para receber ciclistas e promover a convivência. Equipamentos para reparo de bicicletas, áreas de descanso e um estacionamento exclusivo para bicicletas fazem parte da nova estrutura, localizada na esquina das ruas Coronel Tamarindo e Passo da Pátria.
"Restaurar o Castelinho e revitalizar a praça não é apenas preservar a história, mas democratizar o uso do espaço público. A bicicleta é um símbolo de inclusão social, e Niterói é a cidade que mais pedala no Brasil. Este local será uma referência de convivência, inovação e mobilidade sustentável", afirmou Simões.
A reinauguração do Castelinho do Gragoatá marca não apenas a recuperação de um patrimônio histórico, mas também o avanço de Niterói como referência nacional em mobilidade urbana e preservação cultural.