Lula reage a plano de assassinato revelado pela PF: "A tentativa não deu certo"

Presidente destaca resiliência e defende união durante evento no Palácio do Planalto.

Por RL em Foco em 21/11/2024 às 20:29:36
Imagens da internet

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta quinta-feira (21) a revelação da Polícia Federal (PF) sobre um plano para assassiná-lo e ao vice-presidente Geraldo Alckmin. Durante seu discurso na solenidade de criação do Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária, realizada no Palácio do Planalto, Lula expressou alívio e agradecimento por estar vivo.

"A tentativa de envenenar eu e o Alckmin não deu certo, estamos aqui", afirmou o presidente, demonstrando serenidade diante da gravidade da situação.

Em seu discurso, Lula enfatizou que sua prioridade é a eficiência administrativa e o impacto positivo de sua gestão, destacando que não deseja perseguir adversários políticos.

"Eu não quero envenenar ninguém. Eu não quero nem perseguir ninguém", declarou.

O presidente sublinhou que sua meta é utilizar números para demonstrar quem mais contribuiu para o desenvolvimento do país. Ele destacou áreas como educação, infraestrutura e valorização do salário mínimo como indicadores-chave de governança.

"Eu quero medir com números quem fez mais escolas, quem cuidou mais dos pobres, quem construiu mais estradas e pontes, quem pagou mais salário mínimo. É isso que conta no resultado da governança", pontuou Lula.

Lula também aproveitou o momento para reforçar seu compromisso com a construção de um Brasil mais unido, longe das divisões políticas que marcaram os últimos anos.

"É preciso construir um Brasil sem perseguição, sem estímulo ao ódio, sem estímulo às desavenças", afirmou, destacando a importância de uma governança que priorize o diálogo e a paz social.

A fala de Lula acontece após a Polícia Federal revelar a existência de um plano para envenená-lo e a Geraldo Alckmin. As investigações, que culminaram na prisão de suspeitos ligados ao esquema, reacenderam o debate sobre segurança presidencial e a necessidade de combater discursos de ódio no cenário político nacional.

A resposta de Lula, ao mesmo tempo firme e conciliadora, reflete o tom adotado por sua gestão em meio aos desafios de liderar um país polarizado.


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