Maduro agradece apoio de Lula, López Obrador e Petro em nota conjunta

Por RL em Foco em 07/08/2024 às 17:21:46
Imagens da internet

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, expressou sua gratidão aos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Andrés Manuel López Obrador (México) e Gustavo Petro (Colômbia) por uma nota conjunta que defende o respeito à soberania popular do país. A declaração foi feita na sexta-feira (2) e surge em um momento delicado para a política venezuelana.

Maduro elogiou o comunicado divulgado na quinta-feira (1º), chamando-o de "muito bom" e parabenizou os líderes sul-americanos pelo gesto. "Emitiram um comunicado muito bom, muito bom. Parabenizo o presidente Petro, Lula e López Obrador. Agradeço por toda a Venezuela", declarou Maduro.

Ele destacou que os três presidentes estão empenhados em garantir o respeito à soberania venezuelana, especialmente frente às ações dos Estados Unidos. "Estão trabalhando conjuntamente para que se respeite a Venezuela. Para que os EUA não façam o que estão fazendo", afirmou Maduro.

A resposta dos Estados Unidos veio cerca de duas horas após a divulgação da nota conjunta. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, emitiu um comunicado reconhecendo Edmundo González como o novo presidente da Venezuela. Maduro interpretou essa ação como uma reação à posição defendida pelos líderes do Brasil, México e Colômbia. "O que Blinken fez foi responder à tentativa soberana desses três países sul-americanos de evitar danos à Venezuela", disse.

Apesar do reconhecimento, a nota conjunta dos três países também sublinha a necessidade de transparência no processo eleitoral venezuelano. O documento solicita que as autoridades eleitorais da Venezuela divulguem de forma rápida e pública os dados da votação. "Fazemos um chamado às autoridades eleitorais da Venezuela para avançarem de forma expedita e divulguem publicamente os resultados", reforça o comunicado.

Este movimento de solidariedade regional reflete a crescente cooperação entre os países sul-americanos em questões de soberania e governança, ao mesmo tempo que coloca pressão sobre a administração de Maduro para garantir um processo eleitoral transparente e justo.

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