Elon Musk denuncia ações do ministro do STF Alexandre de Moraes e defende impeachment "Traiu a Constituição"

Por RL em Foco em 07/04/2024 às 19:23:37
Igo Estrela/Metrópoles, Trevor Cokley/U.S. Department of Defense

Igo Estrela/Metrópoles, Trevor Cokley/U.S. Department of Defense

O empresário Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), renovou suas críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes neste domingo. Em uma série de mensagens publicadas na plataforma, Musk pediu a renúncia ou impeachment de Moraes, alegando que o ministro tem "traído repetidamente a Constituição e a população do Brasil".


Além disso, Musk anunciou que em breve divulgará como as solicitações feitas pelo ministro violam a legislação brasileira. Ele também classificou as exigências de Moraes como "draconianas", termo utilizado para descrever medidas extremamente severas.

No sábado, Musk desafiou as ações de Moraes, afirmando que a rede social está revertendo todas as restrições impostas, mesmo que isso resulte no fechamento do escritório do X no Brasil. O empresário criticou o que chamou de "censura agressiva" no país, que considera contrária à lei e à vontade do povo brasileiro.

O embate entre Musk e Moraes começou quando o ministro parabenizou o então ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em uma publicação nas redes sociais. Musk respondeu questionando a "tanta censura no Brasil", o que desencadeou uma troca de críticas entre os dois.


Nos últimos anos, Moraes tem sido alvo de controvérsias por suas decisões em relação às redes sociais, incluindo a suspensão de contas de alvos de investigações, inclusive parlamentares e perfis bolsonaristas que contestavam o resultado das eleições. Essas ações provocaram reações de diversos setores da sociedade brasileira, incluindo apoiadores de Bolsonaro, que acusam a rede social de promover "censura ideológica draconiana" e restringir a liberdade de expressão dos brasileiros.

A disputa entre Musk e Moraes representa um embate entre a liberdade de expressão e as restrições legais impostas pelo Estado, refletindo um debate mais amplo sobre os limites da intervenção judicial nas redes sociais e seus impactos na democracia brasileira.

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