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Rio de Janeiro

Caos no Rio: Briga entre torcedores do Peñarol e brasileiros envolve furto, racismo e arma

Confronto ocorreu na orla do Recreio dos Bandeirantes após prisão de uruguaio; relatos de racismo, assédio e intimidação com arma em quadra de futevôlei intensificam o episódio.


Imagens da internet

Nesta quarta-feira (23), a orla do Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi palco de cenas de violência envolvendo torcedores do clube uruguaio Peñarol e brasileiros, além da Polícia Militar. Cerca de 280 uruguaios, que estavam na cidade para assistir ao jogo contra o Botafogo pela Taça Libertadores, se envolveram em uma série de confrontos que resultaram em depredações, tumultos e até incêndio de veículos.

O estopim para a confusão parece ter sido o furto de um celular. A Polícia Militar informou que prendeu um torcedor uruguaio, identificado como Carlos Francisco Sauco, que foi flagrado roubando o aparelho em uma padaria na Avenida Lúcio Costa. Após ser localizado em um quiosque, o suspeito foi preso e autuado por furto, o que teria acirrado os ânimos entre os uruguaios.

Além do furto, relatos de racismo e assédio surgiram como motivos que agravaram a situação. Um grupo de jovens brasileiros relatou que, ao aproveitar o dia de sol na praia, foi alvo de insultos e gestos racistas por parte dos torcedores do Peñarol. Igor, um dos jovens que estava na praia, disse que tentou intervir ao presenciar o assédio às amigas, que foram tocadas sem consentimento. Segundo ele, os uruguaios desamarraram o biquíni de uma delas e, ao ser confrontado, foi alvo de ataques racistas.

"Fizeram gestos de macaco, falaram sobre o meu cabelo, disseram que fedia e que a cor da minha pele era suja", relatou Igor. O jovem contou que a situação começou a chamar a atenção de outros banhistas e trabalhadores da praia, aumentando a tensão no local.

Um vídeo gravado pelo trio mostra parte da confusão, onde é possível ver um uruguaio fazendo gestos provocativos e rindo da situação. Em outro trecho, um torcedor do Peñarol aparece fazendo gestos de carinho na direção de uma mulher que filmava, aparentemente minimizando a gravidade do incidente.

Outro momento de tensão foi registrado quando um grupo de torcedores uruguaios cruzava uma quadra de futevôlei na praia. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um jogador brasileiro exibindo uma arma de fogo enquanto um uruguaio atravessa a quadra. O homem rapidamente obedece à ordem implícita de sair do local.

"Olha como ele sai rapidinho", ironiza um brasileiro que não aparece nas imagens.

Informações preliminares indicam que o homem armado seria um policial militar, embora ainda não tenha sido identificado formalmente. Não há confirmação de que esse episódio tenha evoluído para uma nova briga.

A série de incidentes culminou em um confronto generalizado, com a participação de torcedores uruguaios, brasileiros e a Polícia Militar. Relatos de saque a ambulantes e comerciantes também surgiram, aumentando a sensação de caos. A situação escalou a ponto de resultar em depredação de propriedades e incêndios em veículos.

O trio de jovens brasileiros envolvidos na confusão afirmou que iria registrar um boletim de ocorrência para formalizar as acusações de racismo e assédio.

A situação continua a ser investigada, e novos detalhes podem emergir à medida que mais vídeos e depoimentos sejam analisados pelas autoridades.

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