Durante uma reunião com o setor da indústria de alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou um tema preocupante: o aumento de casos de violência doméstica após partidas de futebol. Em um comentário descontraído, Lula mencionou que se o torcedor for corintiano como ele, "tudo bem", em referência à má fase que seu time enfrenta.
"Hoje eu fiquei sabendo de uma notícia triste. Eu fiquei sabendo que tem pesquisa, Haddad, que mostra que depois de um jogo de futebol aumenta a violência contra a mulher. Inacreditável. Se o cara é corintiano, tudo bem, como eu, mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente," disse Lula, arrancando risos dos presentes.
A declaração do presidente foi feita em um tom leve, mas destacou um problema sério revelado por estudos recentes. O aumento da violência doméstica após jogos de futebol tem sido uma preocupação crescente entre especialistas e autoridades.
Durante o evento, Lula também elogiou a expressiva presença de mulheres entre os empresários convidados, chamando a atenção para o marco histórico que representava.
"É louvável, é extraordinário. É a primeira reunião que fazemos com empresários que tem nove mulheres. Sinceramente, é um marco histórico," afirmou o presidente.
Lula ainda mencionou que sua esposa, a primeira-dama Janja da Silva, frequentemente o critica pela falta de mulheres em cargos de liderança no governo. Ele aproveitou a ocasião para destacar a importância da presença feminina nos espaços de poder e decisão.
"Eu sou o presidente com mais experiência nesse país, o que mais fez reunião e eu nunca fiz uma reunião com tanta mulher quanto essa. E eu fico feliz porque a Janja vive me cobrando," comentou Lula.
A reunião, além de discutir questões importantes para a indústria de alimentos, serviu para reforçar o compromisso do governo em promover a igualdade de gênero e combater a violência contra a mulher. A presença significativa de mulheres no encontro foi vista como um passo positivo nessa direção.
Este encontro e os temas abordados refletem a preocupação do governo com a inclusão e a segurança das mulheres, buscando não apenas reconhecer os problemas, mas também encontrar soluções para um futuro mais justo e seguro para todas.