Desmantelando redes criminosas: Estado age contra o crime transferindo líderes perigosos para presídios federais

Operações coordenadas resultam na transferência de milicianos de alto perigo para presídios de segurança máxima, reforçando o combate ao crime organizado

Por Redação RL em Foco em 17/03/2024 às 09:38:22
Zinho, apontado como o líder da maior milícia do Rio, é alvo de ao menos seis denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro

Zinho, apontado como o líder da maior milícia do Rio, é alvo de ao menos seis denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro

Desmantelando redes criminosas: Estado age contra o crime transferindo líderes perigosos para presídios federais


Operações coordenadas resultam na transferência de milicianos de alto perigo para presídios de segurança máxima, reforçando o combate ao crime organizado



O Estado agiu decisivamente no sábado (16/03), transferindo o miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, da Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino (Bangu 1), para a Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. A operação, conduzida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), contou com uma equipe de 16 policiais penais do SOE/GSSE e cinco viaturas da Seap, que escoltaram Zinho de Bangu até o Aeroporto Santos Dumont. Lá, ele foi entregue a cinco policiais penais da Senappen, responsáveis por levá-lo até a penitenciária em Mato Grosso do Sul.


Com Zinho, também foi transferido Marcelo de Luna Silva, conhecido como Boquinha, acusado de integrar a principal milícia da Zona Oeste do Rio. A transferência de ambos foi decretada pela Justiça do Rio de Janeiro no mês anterior, determinando que fossem enviados para um presídio federal de segurança máxima.



O governador Cláudio Castro destacou a importância dessas transferências, afirmando: "Hoje transferimos dois criminosos de alta periculosidade para presídios federais com total segurança, sem o registro de nenhuma ocorrência. Com a transferência de lideranças de milícias e de facções para presídios em outros estados, conseguimos interromper uma cadeia de comando que eles continuam exercendo mesmo estando presos", afirmou ele.


A secretária de Estado de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, acrescentou: "A ação de hoje mostra que a Seap, juntamente com a Senappen, está trabalhando de forma cada vez mais integrada em prol da segurança do povo do Rio de Janeiro. Estamos cumprindo o nosso papel de preservar a ordem e a disciplina junto às unidades prisionais, coibindo que essas lideranças se articulem para além dos muros", disse Lo Duca.


Relembrando a prisão anterior de Luiz Antônio da Silva Braga em 24 de dezembro de 2023, durante uma operação conjunta entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública e a Polícia Federal, fica evidente o compromisso do Estado em desmantelar redes criminosas. Esta não é a primeira vez que o Estado age assim. Em julho e agosto de 2023, uma megaoperação foi realizada para transferir 16 lideranças criminosas para presídios federais. Com as duas transferências recentes, já são 18 presos de alto risco transferidos em menos de um ano. Essas operações coordenadas destacam o compromisso do Estado em combater o crime organizado de forma eficaz e coordenada, envolvendo diversas forças de segurança para garantir a segurança pública.


Fonte: Governo do RJ

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