O grupo terrorista Hamas liberou um segundo grupo de reféns, composto por 13 israelenses e 4 estrangeiros, após enfrentar impasses nas negociações. A operação foi concluída no sábado (25), com os reféns chegando em Israel sob a supervisão da Cruz Vermelha. Entre os libertados, estão 5 mulheres e 8 crianças, cujas identidades permanecem sob sigilo.
Inicialmente, a Cruz Vermelha confirmou que o segundo grupo estava a caminho da passagem de Rafah, na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. A confirmação também foi dada pelo porta-voz do Catar, país mediador nas negociações.
Os reféns foram encaminhados para uma base militar em Israel e serão submetidos a avaliações médicas. A retomada da libertação ocorreu após Israel e Hamas superarem impasses e disputas sobre os termos do acordo, conforme anunciado pelo Catar.
O adiamento da entrega do segundo grupo ocorreu quando o Hamas acusou Israel de obstruir a entrada de ajuda humanitária em Gaza. O acordo inclui uma trégua de quatro dias nos combates na região.
Na sexta-feira (24), outros 24 reféns foram liberados pelo Hamas em troca da soltura de 39 prisioneiros palestinos por parte do governo israelense, conforme informado pelo Serviço Prisional de Israel.
O grupo de reféns passou 49 dias em cativeiro, sendo recebido por uma multidão de israelenses ao chegar em seu país. Os palestinos libertados também foram celebrados ao retornarem às suas cidades e vilarejos na região de Jerusalém e Cisjordânia.
A expectativa é que mais 50 reféns se reúnam com suas famílias nos próximos dias. O governo israelense estima que 240 pessoas de diversas nacionalidades estavam sob o poder do Hamas desde 7 de outubro. Até sexta-feira, apenas quatro pessoas haviam sido libertadas: duas mulheres americanas e duas mulheres israelenses.