Procurada pela polícia brasileira, mulher de "Faraó dos Bitcoins" faz live dos EUA para falar de arte e música

Pelo Instagram, Mirelis Diaz Zerpa falou sobre uso da IA nas artes e prometeu criar mais conteúdo para os seguidores. Ela e Glaidson dos Santos são acusados de comandar esquema que movimentou cerca de R$ 38 bilhões e lesou investidores em criptomoedas.

Por RL em Foco em 04/10/2023 às 19:36:16

Procurada pela polícia brasileira e considera foragida, a venezuelana Mirelis Diaz Zerpa parece não se importar com sua condição na Justiça.

Nesta quarta-feira (4), a mulher de Glaidson Acácio dos Santos, o "Faraó dos Bitcoins", fez uma live direto dos Estados Unidos, onde vive atualmente, para falar de suas novas paixões: uso da inteligência artificial nas artes e música.

Ela investe em uma carreira de DJ, que foi anunciada em letreiro na Times Square, em Nova York.

No papo com os seguidores, houve quem cobrasse dinheiro perdido em investimentos (veja acima), quem a chamasse para novos negócios e quem a xingasse. Mas Mirelis preocupou-se apenas em agradar os seguidores e prometer novos conteúdos para a rede social.

"Irei criar mais conteúdo, conteúdo de artes, e por enquanto, sigo por aqui, ouvindo minhas músicas", disse ao encerrar a live.

Fora da live, no entanto, Mirelis postou um conteúdo indicando um texto sobre criptomoedas e investimento em seu canal no YouTube.

Em reportagem no domingo (1), o Fantástico mostrou que a Polícia Federal apurou que desde 2021 até agora, Mirelis sacou mais de R$ 1,2 bilhão de bitcoins.

Parte desse dinheiro foi usado para comprar um avião, um rolls royce e, claro, movimentar a carreira de DJ.

Investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal estima que Mirelis, Glaidson dos Santos e demais sócios da GAS Consultoria tenham movimentado cerca de R$ 38 bilhões em um esquema conhecido como pirâmide financeira e lesado investidores de criptomoedas.

A defesa de Mirelis informou que ela vive legalmente nos Estados Unidos e que jamais teve função administrativa, jurídica ou contábil na GAS. E que sequer tinha acesso a dados da empresa.


Fonte: G1

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