O Botafogo oficializou nesta sexta-feira a saída do técnico português Artur Jorge, após uma rescisão de contrato em comum acordo. A decisão marca o encerramento de uma era vitoriosa no clube, com a conquista da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2024, mas também abre um novo capítulo com a promessa de uma nova comissão técnica a ser anunciada "em breve".
Embora Artur Jorge ainda não tenha confirmado oficialmente, seu próximo destino deve ser o Al Rayyan, do Catar. A decisão de deixar o clube carioca foi influenciada por divergências relacionadas a ganhos financeiros. Apesar do bônus de R$ 17 milhões pelas conquistas, o técnico esperava também um reajuste salarial, o que não foi atendido pela diretoria alvinegra.
Com um contrato válido até o final de 2025, Artur Jorge optou por aceitar propostas internacionais e encerrar sua passagem pelo Botafogo. Ao todo, comandou a equipe em 55 jogos, conquistando 32 vitórias, 14 empates e apenas nove derrotas, consolidando um aproveitamento impressionante.
Enquanto o clube trabalha para anunciar um substituto, alguns nomes foram especulados. Entre eles está o de André Jardine, atual treinador do América do México e tricampeão nacional no país. Apesar de uma conversa inicial positiva, a diretoria enfrenta dificuldades em convencer o treinador brasileiro a deixar sua posição de destaque na equipe mexicana.
Outro nome ventilado foi o de Roger Machado, atualmente no Internacional. Sob seu comando, o time gaúcho terminou o Brasileirão de 2024 em terceiro lugar, após uma impressionante recuperação no segundo turno. No entanto, representantes de Roger negaram qualquer contato oficial com o Botafogo e reforçaram que o técnico está satisfeito em Porto Alegre.
Sem técnico definido, o Botafogo foca agora em sua estreia no Campeonato Carioca, marcada para o dia 12 de janeiro contra o Maricá, no Estádio Nilton Santos. A torcida aguarda com expectativa o anúncio do novo comandante, enquanto o clube promete continuar buscando um nome à altura dos desafios da temporada.
A saída de Artur Jorge deixa um legado de títulos e memórias, mas também lança um desafio para a diretoria: manter o Botafogo no topo do futebol nacional e internacional em 2025.