Na última sexta-feira, 30 de dezembro, profissionais da educação de São Gonçalo realizaram um protesto de grande impacto, ocupando o prédio desativado da Prefeitura Municipal. A mobilização foi motivada pela recusa da gestão municipal em efetuar o pagamento do 13º salário sobre a jornada suplementar e o não cumprimento de outras reivindicações trabalhistas da categoria.
Apesar da forte chuva que atingiu a cidade, os professores mantiveram firme o movimento de protesto, destacando a insatisfação com o descaso do Executivo em relação às demandas da classe. A ocupação do imóvel público foi uma forma simbólica de exigir respostas e ressaltar as falhas no cumprimento dos direitos trabalhistas.
A principal queixa dos educadores é a falta de pagamento do 13º salário sobre a jornada suplementar, um benefício relacionado à compensação de horas trabalhadas, que é um direito dos servidores. Além disso, os docentes apontam que outras gratificações e vantagens, como produtividade e outros benefícios incorporados ao salário, também foram deixadas de fora do cálculo do 13º.
O sindicato dos profissionais da educação de São Gonçalo se posicionou, afirmando que o 13º deve ser calculado sobre o total da remuneração dos servidores, incluindo todas as vantagens, benefícios e gratificações. A ausência desses valores no pagamento configura um descumprimento das normas e um grande prejuízo para os trabalhadores.
Os educadores afirmam que a continuidade dessa situação pode prejudicar ainda mais o ambiente de trabalho e o desempenho da educação no município, e reafirmaram a importância da luta por direitos essenciais, como o pagamento justo e a valorização dos profissionais.
O movimento segue em busca de uma solução e da garantia de seus direitos, com novos atos previstos, enquanto aguardam uma posição oficial da Prefeitura sobre o assunto.