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Turistas paraguaios são agredidos em quiosque na Praia do Forte após questionar cobrança abusiva

Caso de violência em Cabo Frio expõe fragilidades no atendimento a turistas e reacende debate sobre segurança e fiscalização no setor.

Atualizado em 02/12/2024 às 01:12, por RL em Foco.

Dois turistas paraguaios, identificados como Arnaldo Afonso e Juan Aguero, foram brutalmente agredidos na tarde desta segunda-feira (2) por funcionários do Quiosque da Jô, localizado na movimentada Praia do Forte, em Cabo Frio, na Região dos Lagos. O episódio ocorreu após os visitantes questionarem valores cobrados na conta, que consideraram exorbitantes e inconsistentes.

O impasse começou quando os turistas pediram esclarecimentos sobre os preços listados na conta. Em vez de dialogar, os funcionários reagiram com violência física, desferindo socos e pontapés contra os dois, que acabaram sendo expulsos do estabelecimento.

"Não esperávamos um tratamento tão hostil em uma cidade tão linda. Viemos em busca de momentos de paz e fomos recebidos dessa forma", lamentou Arnaldo, visivelmente abalado.

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Os paraguaios registraram o caso na 126ª Delegacia de Polícia de Cabo Frio, que agora conduz a investigação para identificar os agressores e apurar as responsabilidades do quiosque.

A Praia do Forte, conhecida por suas águas cristalinas e ampla infraestrutura turística, atrai milhares de visitantes todos os anos. No entanto, incidentes como esse colocam em xeque a reputação da cidade como destino acolhedor.

Moradores e comerciantes da região expressaram preocupação com o impacto negativo que o episódio pode ter sobre o turismo. "Esses casos mancham a imagem de Cabo Frio. Precisamos de mais fiscalização e punição para evitar que situações assim se repitam", comentou Carla Mendes, gerente de um hotel próximo à orla.

Infelizmente, este não é um caso isolado. Cabo Frio tem registrado episódios recorrentes de violência envolvendo turistas nos últimos anos. Desde agressões até episódios mais graves, como homicídios, o histórico preocupa autoridades e moradores.

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Especialistas apontam para a necessidade urgente de maior controle sobre o comportamento de comerciantes locais, além de um reforço na segurança pública. "É essencial que a cidade invista em treinamento e conscientização dos prestadores de serviço. Atitudes agressivas não só afastam visitantes como prejudicam toda a economia local", afirmou o economista Ricardo Moreira, especialista em turismo.

Para evitar novos incidentes, associações de turismo e comércio da cidade têm pressionado por regulamentações mais rígidas para os estabelecimentos da orla, incluindo tabelas claras de preços e protocolos de atendimento ao cliente.

Enquanto isso, Arnaldo e Juan retornam ao Paraguai com uma experiência traumática, mas esperam que suas denúncias contribuam para evitar que outros visitantes passem pelo mesmo.

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Cabo Frio, com seu potencial turístico inegável, enfrenta um desafio urgente: reverter a imagem negativa causada por episódios de violência e garantir que seus visitantes sejam tratados com respeito e segurança.