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Turista denuncia agressão em quiosque de Cabo Frio após recusa de pagar taxa de 10%

Um incidente ocorrido na última sexta-feira, 3 de janeiro, em um quiosque na Praia do Peró, em Cabo Frio, gerou grande repercussão e levantou questões sobre a prática.

Atualizado em 08/01/2025 às 21:01, por RL em Foco.

Um incidente ocorrido na última sexta-feira, 3 de janeiro, em um quiosque na Praia do Peró, em Cabo Frio, gerou grande repercussão e levantou questões sobre a prática de cobrança de taxas de serviço. Um turista de 33 anos, que preferiu manter sua identidade em sigilo, afirmou que foi agredido por um garçom após questionar a cobrança de 10% como taxa de serviço na conta.

De acordo com o relato da vítima, ele estava acompanhado da esposa, filho de 9 anos, avó e sobrinho no momento do incidente. O homem explicou que, em nenhum momento, teve a intenção de sair sem pagar pela refeição. Ele afirmou que, ao pedir a conta, solicitou que fosse retirado o valor referente à taxa de serviço, o que gerou a reação agressiva do garçom.

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"Eu já estava na frente do quiosque e tinha solicitado o pagamento. Quando fui me afastar para entregar os itens à minha esposa, o garçom começou a me ofender, me chamando de caloteiro e me agrediu, como aparece no vídeo", contou o turista, visivelmente abalado.

Em seu depoimento, a vítima também criticou a postura do proprietário do quiosque, que, segundo ele, não tentou intervir na situação e agiu em defesa do funcionário. "O dono não fez nada para resolver a situação de forma pacífica. Pelo contrário, ele ficou do lado do garçom", afirmou.

O caso rapidamente ganhou destaque nas redes sociais, gerando indignação e comentários, incluindo uma manifestação pública do prefeito de Cabo Frio, Serginho (PL). Como medida imediata, a prefeitura suspendeu temporariamente as atividades do quiosque durante o fim de semana, com a possibilidade de perda definitiva da licença de operação caso a situação se repita.

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Além do dano moral e psicológico, a vítima afirmou que sofreu lesões físicas durante a agressão e, segundo avaliação médica, poderá precisar de uma cirurgia devido a uma possível lesão no ligamento do dedo. "Estou sem poder trabalhar, sou tratador de piscinas, e isso tem afetado minha vida pessoal e profissional. O pior é que tudo isso aconteceu na frente do meu filho e de minha família", lamentou o turista, que registrou um boletim de ocorrência.

Em nota enviada ao jornal, a Prefeitura de Cabo Frio informou que a atividade comercial do quiosque foi suspensa por três dias pela Secretaria de Ordem Pública, em razão da cobrança irregular e da agressão ocorrida. O estabelecimento tem autorização para retomar suas atividades na terça-feira, 7 de janeiro, mas a Prefeitura não descartou novas medidas caso haja reincidência de problemas no local.

A situação segue sendo investigada, com a expectativa de que medidas mais rigorosas sejam tomadas para garantir o respeito aos direitos dos consumidores e a segurança de todos os envolvidos.