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Suspeito de feminicídio é preso na Região Metropolitana do Rio após tentar enganar família da vítima

Homem alegou que namorada viajou para Belo Horizonte, mas investigações revelaram crime brutal; corpo foi identificado por impressões digitais

Atualizado em 24/02/2025 às 22:02, por Redação RL em Foco.

Tanguá – Policiais da 70ª DP (Tanguá) prenderam, nesta segunda-feira (24), um homem de 42 anos suspeito de assassinar e ocultar o corpo da namorada. De acordo com as investigações, S.A.P.S. asfixiou a vítima, N.L.A.D., de 45 anos, e ateou fogo no corpo em uma área isolada na Estrada Ribeiro de Almeida, localidade de Tomascar, em Tanguá, na Região Metropolitana do Rio.

O crime veio à tona na quarta-feira (19), quando policiais militares encontraram um cadáver carbonizado na região. O estado do corpo dificultou a identificação, mas, na sexta-feira (21), a 70ª DP recebeu um alerta sobre o desaparecimento de uma mulher moradora de Itaboraí. Familiares, que vivem em Belo Horizonte (MG), informaram que não tinham contato com N. desde terça-feira (18).

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Os parentes trouxeram ao Rio a carteira de identidade da desaparecida, permitindo que peritos do IML de Tribobó, em São Gonçalo, realizassem a identificação por meio de impressões digitais. "Apesar do estado de carbonização, os peritos conseguiram coletar dois vestígios de digitais e confirmar cientificamente que o cadáver era da vítima", afirmou o delegado José Luiz Silva Duarte, titular da 70ª DP.

Imagem de câmera de segurança ajudou na prisão

Durante diligências no local onde o corpo foi encontrado, investigadores obtiveram imagens de segurança que indicaram a presença do carro da vítima na área, sob posse do suspeito, pouco antes da ocultação do cadáver. A partir dessas provas, a Justiça decretou a prisão temporária do homem por 30 dias.

Tentativa de despistar a família

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Em uma tentativa de enganar os familiares da vítima, o suspeito entrou em contato com eles na sexta-feira (21), perguntando se N. havia chegado bem a Belo Horizonte. Ele afirmou que, após uma discussão, ela decidiu deixar o Rio de Janeiro e que ele mesmo a levou até uma rodoviária em Niterói.

Familiares relataram à polícia que o casal morava junto há cerca de um ano e que a vítima já havia mencionado conflitos no relacionamento. Além disso, o suspeito tinha antecedentes na Lei Maria da Penha e posse de uma arma de fogo.

Na segunda-feira (24), além da prisão do suspeito, a polícia apreendeu o carro da vítima e equipamentos eletrônicos, que serão analisados para aprofundar as investigações. O homem será investigado por feminicídio e ocultação de cadáver.

A vítima deixa uma filha de 11 anos.