O cenário político atual aponta para um provável desfecho desfavorável ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, segundo fontes próximas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O pedido de impeachment, impulsionado por figuras como Deltan Dallagnol e outros críticos do governo, ganhou destaque após a divulgação de uma reportagem da Folha de S.Paulo.

A reportagem revelou que Moraes teria solicitado à equipe de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informações para auxiliar um inquérito em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar da polêmica gerada, senadores que apoiam Pacheco indicam que a probabilidade de ele aceitar o pedido de impeachment é extremamente baixa.

Embora Pacheco tenha manifestado reservas em relação a algumas decisões dos ministros do STF, ele não demonstrou disposição para endossar um impeachment com base nas informações recentemente divulgadas. A análise dos senadores é de que o atual presidente do Senado não vê fundamentos suficientes para avançar com a proposta.

Além disso, a controvérsia em torno do pedido pode ser utilizada como uma ferramenta de pressão para os futuros candidatos à presidência do Senado, com a expectativa de que o tema seja um ponto crucial na eleição que se aproxima no início de 2025. A estratégia parece ser uma tentativa de moldar a agenda política e influenciar a escolha do próximo líder do Senado, sugerindo que a questão do impeachment de Moraes continuará a ser um tema relevante no debate político nacional.

Assim, o cenário atual indica que, a menos que novas evidências ou desenvolvimentos surjam, o impeachment de Alexandre de Moraes enfrenta um obstáculo considerável sob a liderança de Rodrigo Pacheco.