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Secretária-Executiva do Ministério dos Direitos Humanos pede exoneração após demissão de Silvio Almeida

Rita Cristina de Oliveira, que assumiria interinamente o comando da pasta, também deixa o cargo, aumentando a pressão sobre o governo para nomeação de novo ministro.

Atualizado em 06/09/2024 às 20:09, por RL em Foco.

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A secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Cristina de Oliveira, pediu exoneração do cargo na noite desta sexta-feira (6), após a demissão do ministro Silvio Almeida, realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A saída de Rita frustra as expectativas de que ela assumisse o comando temporário do ministério, enquanto Lula decidia o novo titular da pasta.

Rita, que era a segunda na hierarquia do ministério, confirmou a decisão à imprensa e solicitou que sua exoneração fosse publicada junto à de Silvio Almeida. "Já pedi para publicarem minha exoneração junto com a do ministro", afirmou a ex-secretária à coluna, destacando sua intenção de não permanecer no cargo após a saída do chefe direto.

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A demissão de Silvio Almeida e a subsequente renúncia de sua secretária-executiva deixam uma lacuna importante no Ministério dos Direitos Humanos, uma pasta que tem enfrentado desafios cruciais em questões como igualdade racial, direitos das minorias e inclusão social. O governo agora se vê pressionado a agir rapidamente para nomear novos líderes que possam dar continuidade às políticas da área.

Silvio Almeida, um respeitado advogado e acadêmico, vinha comandando o Ministério dos Direitos Humanos desde o início do governo Lula. Sua saída surpreendeu parte do meio político e gerou debates sobre os rumos da pasta e os desafios enfrentados pela equipe ministerial na promoção de políticas públicas de inclusão e justiça social.

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Embora o Palácio do Planalto ainda não tenha comentado oficialmente a demissão de Almeida, especula-se que divergências políticas e estratégicas podem ter influenciado a decisão. O anúncio da saída de Rita Cristina agrava a situação e aumenta a expectativa sobre quem será o próximo a assumir o comando do ministério.

A ausência de uma liderança imediata no Ministério dos Direitos Humanos coloca o governo Lula em uma posição delicada, dado o papel central da pasta na defesa de grupos vulneráveis e na promoção dos direitos civis. Questões como racismo, direitos indígenas e a proteção de mulheres e crianças são áreas prioritárias que exigem continuidade e atenção.

A escolha de um novo ministro será vista como um indicador importante sobre os rumos que o governo pretende adotar nessa área sensível. Por enquanto, o cenário permanece incerto, enquanto se aguarda o anúncio de um nome para ocupar o cargo deixado por Silvio Almeida e agora também por sua ex-secretária-executiva.