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PM e candidato a vereador é baleado em São Gonçalo

Davi da Silva Palhares, candidato a vereador em Itaboraí, é atingido por tiro no tórax; estado de saúde é estável.

Atualizado em 06/09/2024 às 20:09, por RL em Foco.

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O policial militar Davi da Silva Palhares, de 38 anos, que concorre ao cargo de vereador em Itaboraí pelo partido Podemos, foi baleado na tarde desta sexta-feira (6) no bairro Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Mesmo ferido, Palhares dirigiu até o Hospital Estadual Alberto Torres, onde pediu socorro. Segundo a equipe médica, seu estado de saúde é estável.

A Polícia Militar informou que o incidente ocorreu próximo ao hospital e que a ocorrência ainda está sendo investigada. Palhares foi atingido no tórax, mas conseguiu chegar ao hospital por conta própria, surpreendendo os profissionais de saúde pela rapidez com que buscou atendimento.

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Em suas redes sociais, o candidato vinha se posicionando de forma firme contra a criminalidade. Em sua última postagem no Instagram, ele afirmou que não "passaria a mão na cabeça de vagabundo" e que estava comprometido a "lutar pelas pessoas de bem". O vídeo foi gravado em uma comunidade de Itaboraí, onde Palhares denunciava as barricadas montadas por traficantes, afirmando que essas estruturas estavam impedindo o livre trânsito dos moradores.

A corporação divulgou uma nota oficial sobre o caso, afirmando que, segundo informações preliminares do 7º BPM (São Gonçalo), o policial foi baleado nas proximidades do hospital. O caso está sob investigação, e os detalhes ainda estão sendo apurados pelas autoridades.

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O ataque a Davi da Silva Palhares ocorre poucos dias após a morte de Welinton de Aguiar Mendonça, também candidato a vereador, mas pela cidade vizinha de Tanguá. Conhecido como Welinton do Uber, ele foi encontrado morto a tiros dentro de seu carro no bairro Bandeirantes 2, na última segunda-feira (2). A Polícia Militar foi acionada para investigar o crime, que está sendo tratado como execução, já que não houve roubo de pertences.

Welinton, de 40 anos, estava em sua terceira tentativa de eleger-se vereador. Em campanhas anteriores, ele havia concorrido pelo PRTB e Avante, mas não conseguiu se eleger, ficando como suplente.

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí está à frente das investigações e segue ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança da região para identificar os responsáveis e esclarecer a motivação do crime.

Apesar de a investigação ainda estar em curso, a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) foi descartada pelas autoridades, aumentando as suspeitas de que o assassinato de Welinton tenha sido premeditado, talvez motivado por razões políticas.

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A violência recente contra candidatos na região Metropolitana do Rio de Janeiro levanta preocupações sobre a segurança nas campanhas eleitorais, especialmente em áreas com histórico de criminalidade. Os casos de Palhares e Welinton, embora em circunstâncias diferentes, destacam os riscos enfrentados por figuras públicas e políticos em meio a um cenário de crescente instabilidade.

As autoridades seguem investigando ambos os casos, enquanto a população local e as famílias das vítimas clamam por justiça.