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Pastor mirim de 15 anos denuncia agressão após ser retirado de evento religioso em Santa Catarina

Jovem afirma ter sido expulso à força por seguranças durante o Congresso dos Gideões 2025; Conselho Tutelar monitora exposição midiática do adolescente.

Atualizado em 05/05/2025 às 13:05, por RL em Foco.

O adolescente Miguel Oliveira, de 15 anos, conhecido nas redes sociais como "pastor mirim", denunciou neste fim de semana ter sido agredido por seguranças durante sua retirada do Congresso Internacional dos Gideões Missionários da Última Hora, realizado em Camboriú, Santa Catarina. O evento, que é um dos maiores encontros evangélicos do país, ocorreu no sábado (3).

Segundo relato do próprio jovem, divulgado em um vídeo que circula nas redes sociais, ele foi abordado de forma violenta enquanto tirava fotos com fiéis. "Fui arrastado pelos seguranças, me pegaram no braço, me agrediram dentro do ginásio. Eles estavam empurrando as pessoas que queriam tirar foto comigo. Só quero tratar bem as pessoas, não quero problema com ninguém", afirmou Miguel, visivelmente abalado.

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Imagens do momento mostram uma confusão na entrada do local, com a presença de várias pessoas tentando se aproximar do jovem. A organização do congresso ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio até a publicação desta reportagem.

Miguel Oliveira ganhou notoriedade na internet por pregar em templos e eventos religiosos mesmo sendo menor de idade. No entanto, sua exposição frequente nas redes sociais e a forma como conduz os cultos têm gerado críticas. O adolescente vem sendo chamado de "falso profeta" por alguns internautas, e há quem o acuse de usar a fé para obter vantagens financeiras.

Essas controvérsias motivaram ações por parte do Conselho Tutelar, que advertiu os pais do jovem quanto à superexposição midiática. Segundo informações da coluna do jornalista Paulo Capelli, do portal Metrópoles, os responsáveis pelo adolescente foram orientados a evitar que sua imagem continue sendo explorada publicamente, sob risco de sanções legais.

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Em reunião recente com os conselheiros, foi determinado que Miguel não poderá mais gravar vídeos durante cultos ou eventos religiosos. A medida visa proteger o bem-estar emocional e psicológico do adolescente, de acordo com o órgão.

Apesar das restrições, Miguel ainda pode seguir exercendo sua fé e ministrando em igrejas, desde que a divulgação de sua imagem seja suspensa por tempo indeterminado. O Conselho Tutelar informou que continuará monitorando o caso de perto e reforçou que o descumprimento das recomendações pode resultar no afastamento temporário do jovem de seus responsáveis legais.

A família de Miguel não se manifestou publicamente após os últimos desdobramentos.