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Operação desmonte interdita quatro ferros-velhos em Itaboraí por comércio ilegal e crimes ambientais

Em força-tarefa realizada pelo Governo do Estado e Detran-RJ, estabelecimentos foram autuados por irregularidades e crimes ambientais; objetivo é reduzir o comércio de peças de origem ilícita no Rio de Janeiro.

Atualizado em 11/11/2024 às 21:11, por RL em Foco.

Quatro ferros-velhos foram interditados nesta segunda-feira na Rodovia Mario Covas, em Itaboraí, como parte da Operação Desmonte, ação organizada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Detran-RJ. A operação tem como foco o combate ao comércio ilegal de peças automotivas e de sucatas, com o objetivo de restringir a venda de peças de veículos de origem suspeita e reduzir o índice de roubos e furtos de automóveis no estado.

Durante a operação, os agentes encontraram graves irregularidades nos estabelecimentos fiscalizados, incluindo um caso de crime ambiental. Um dos ferros-velhos armazenava resíduos de forma irregular, o que resultou na interdição do local. O material encontrado será removido para reciclagem, e o proprietário foi encaminhado à 71ª Delegacia de Polícia, onde responderá por crime ambiental. Outro estabelecimento foi considerado um potencial risco ambiental e também deverá ser esvaziado.

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Em dois dos ferros-velhos, os agentes identificaram a ausência de credenciamento junto ao Detran-RJ, uma exigência fundamental para o funcionamento regular desses estabelecimentos. Esses locais receberam um prazo de 30 dias para apresentar documentos que comprovem a origem legal das peças em estoque, por meio de notas fiscais.

Luiz Alberto Moreira Coelho, diretor-geral de Atividades de Desmontagem do Detran-RJ, enfatizou que a operação busca desmantelar redes de comércio ilegal que alimentam o mercado de peças de veículos roubados. "Nosso objetivo é impedir a venda de peças de origem ilícita e, assim, reduzir o roubo e furto de veículos. Para operar de forma legal, os ferros-velhos precisam ser credenciados no Detran," explicou Coelho.

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Desde setembro, as empresas credenciadas passaram a ser obrigadas a identificar individualmente todas as peças que comercializam. Com essa medida, o Detran-RJ visa tornar mais transparente o mercado de peças automotivas usadas, possibilitando o rastreamento e a verificação de procedência, além de diminuir as possibilidades de comércio ilegal.

A Operação Desmonte deve continuar ao longo dos próximos meses, ampliando a fiscalização para outros municípios do estado. Segundo as autoridades, a ação já trouxe resultados positivos ao fechar o cerco contra estabelecimentos que operam à margem da lei.