/apidata/imgcache/63b22ba03e59d628d97db92aa5df542b.png?banner=left&when=1765336375&who=23
/apidata/imgcache/92eb1d0404ae107d5e07c7d95ff38776.png?banner=right&when=1765336375&who=23

Ministério Público denuncia o deputado estadual Renato Machado (PT) como mandante da morte do jornalista Robson Giorno

A pequena cidade de Maricá, conhecida por sua tranquilidade litorânea, volta a ser cenário de um caso chocante que abalou a esfera política e midiática do estado. O.

Atualizado em 23/09/2024 às 17:09, por RL em Foco.

A pequena cidade de Maricá, conhecida por sua tranquilidade litorânea, volta a ser cenário de um caso chocante que abalou a esfera política e midiática do estado. O deputado estadual Renato Machado (PT) enfrenta uma nova onda de denúncias e acusações, dessa vez relacionadas ao assassinato do jornalista Robson Giorno, ocorrido em 2019. O caso, que parecia caminhar para um desfecho, ganha novos contornos com a denúncia formal do Ministério Público, colocando o parlamentar no centro das atenções.

Em maio de 2019, o jornalista Robson Giorno, proprietário do jornal local "O Maricá", foi brutalmente executado a tiros enquanto saía de casa. O crime ocorreu em frente à esposa, que presenciou a cena aterrorizante. O impacto da morte de Robson foi devastador para a comunidade local, que se perguntava quem poderia ter motivado um crime tão violento contra uma figura pública conhecida por suas críticas e matérias investigativas.

/apidata/imgcache/c6815b5c82db5d4cfbba55beb5dced63.jpeg?banner=postmiddle&when=1765336375&who=23

O Ministério Público agora afirma que o responsável por esse trágico episódio é o deputado Renato Machado. Segundo a denúncia, Machado teria orquestrado a execução do jornalista, sendo apontado como o mandante. O motivo? Alegações de que o jornalista estava publicando informações que comprometiam sua imagem pública, incluindo um suposto relacionamento extraconjugal com Vanessa da Matta Andrade, conhecida como "Vanessa Alicate", e uma possível gravidez envolvida na polêmica.

/apidata/imgcache/676934f3b347bb11ac29e12aa7bbf424.jpeg?banner=postmiddle&when=1765336375&who=23

Além do deputado, outras figuras foram apontadas como participantes diretos na execução de Giorno. Entre os envolvidos estão Rodrigo José Barbosa da Silva, conhecido como "Rodrigo Negão", e Davi de Souza Esteves, um subtenente da polícia militar chamado "Subtenente Davi". Ambos, segundo o Ministério Público, foram os executores materiais do crime, responsáveis pelos disparos que ceifaram a vida do jornalista. A participação de Vanessa Alicate, mencionada no suposto caso amoroso, também levanta questões sobre o grau de envolvimento dela no planejamento e na motivação do crime.

Apesar das prisões dos três suspeitos pouco tempo após o crime, todos eles estão atualmente em liberdade, o que gera questionamentos sobre os desdobramentos legais e a celeridade do processo.

O Ministério Público destaca que o crime teve como principal motivação a vingança. As supostas publicações de Robson Giorno a respeito da vida pessoal de Renato Machado teriam desencadeado uma série de reações que culminaram na tragédia. Embora o deputado já tenha sido indiciado anteriormente pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, as novas acusações reacendem o debate sobre o uso da violência como retaliação a críticas públicas, especialmente no delicado cenário da política local.

/apidata/imgcache/82f987f3939054a6d9fc18ca763064bf.jpeg?banner=postmiddle&when=1765336375&who=23

Com a reabertura do caso e as novas acusações, a comunidade de Maricá e os círculos políticos do estado aguardam com expectativa os próximos capítulos dessa investigação. A pressão sobre Renato Machado aumenta, e o futuro político do parlamentar pode estar em risco diante das denúncias. Para a família de Robson Giorno, a busca por justiça se prolonga, enquanto os envolvidos continuam a negar qualquer participação no crime.

O caso coloca em evidência não apenas a violência contra jornalistas, mas também o delicado equilíbrio entre poder, reputação e os limites da liberdade de expressão, principalmente em tempos em que a exposição midiática pode se tornar uma arma perigosa.