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Lula aborda economia, política e popularidade em coletiva de imprensa

Em uma entrevista de 1h20 realizada nesta quinta-feira (30) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratou de temas centrais para o governo, como.

Atualizado em 30/01/2025 às 00:01, por RL em Foco.

Em uma entrevista de 1h20 realizada nesta quinta-feira (30) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tratou de temas centrais para o governo, como inflação, juros, reforma ministerial e a relação com os Estados Unidos. A coletiva marcou uma nova abordagem comunicacional do governo, com o presidente adotando um tom mais descontraído e interativo.

Lula minimizou a queda nos índices de aprovação de sua gestão, apontada por pesquisas recentes. "No dia em que eu estiver preocupado com pesquisa, chamarei uma coletiva para dizer isso a vocês", ironizou o presidente, reforçando que o foco de sua administração está na implementação de políticas públicas.

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O presidente afirmou que não intervirá diretamente nos preços praticados pela Petrobras e descartou medidas extremas para conter a inflação dos alimentos. "Não tomarei nenhuma decisão baseada em bravatas. Não estabelecerei cotas ou qualquer outra restrição que possa gerar mercado paralelo", explicou Lula.

Sobre a recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter o ritmo de alta dos juros, Lula demonstrou confiança na gestão de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central. "Ele fará o necessário para garantir uma taxa de juros mais baixa no futuro", declarou.

Lula confirmou que está avaliando mudanças em sua equipe ministerial, mas evitou detalhar nomes ou cargos. Especulações indicam que a reforma pode incluir a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e busca ampliar o apoio do Centrão ao governo. O presidente também mencionou sua preferência por ver Rodrigo Pacheco como futuro governador de Minas Gerais, sem confirmar se o senador integrará o ministério.

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Após declarações do presidente do PSD, Gilberto Kassab, que classificou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como um gestor "fraco", Lula saiu em defesa de seu aliado. "Haddad é um ministro extraordinário", afirmou o presidente, refutando as críticas e reforçando sua confiança na equipe econômica.

Lula criticou a ameaça do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas adicionais aos produtos brasileiros. "Se houver taxação sobre nossos produtos, haverá reciprocidade", advertiu o presidente, defendendo a soberania brasileira e a necessidade de relações internacionais equilibradas.

A coletiva encerrou com Lula reafirmando seu compromisso com a responsabilidade fiscal e anunciando a intenção de realizar encontros mais frequentes com a imprensa para manter a transparência sobre os rumos do governo.