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Indiciamento de Bolsonaro: levantamento aponta mais apoio do que críticas nas redes sociais

Pesquisa da Nexus revela que 28% das postagens opinativas nas redes sociais defendem a atuação da Polícia Federal, enquanto 9% se opõem.

Atualizado em 26/11/2024 às 10:11, por Julio Cesar Cruz.

O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal (PF) gerou ampla repercussão nas redes sociais, com a maior parte das opiniões mostrando apoio à ação. De acordo com um levantamento realizado pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, 28% das postagens com viés opinativo expressaram apoio à PF, enquanto apenas 9% criticaram o indiciamento. A proporção, de três por um a favor, reforça o sentimento de apoio à atuação da polícia.

O monitoramento, conduzido entre os dias 21 e 22 de novembro, analisou 3,8 mil postagens nas plataformas X (antigo Twitter), Instagram e Facebook, que, juntas, geraram 2,6 milhões de interações, como curtidas, comentários e compartilhamentos. Esse engajamento corresponde a cerca de 95% do movimento total relacionado ao tema.

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A maior parte das postagens (63%) foi classificada como neutra, reproduzindo informações noticiosas divulgadas pela imprensa. Quando analisadas por plataforma, as opiniões variaram:

  • X (antigo Twitter): O maior apoio foi registrado nesta rede, com 46% das postagens favoráveis, 37% neutras e 18% contrárias.

  • Instagram: A neutralidade predominou (82%), com 17% favoráveis e apenas 2% contrárias.

  • Facebook: Cerca de 70% das publicações foram neutras, 21% favoráveis ao indiciamento e 9% contrárias.

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Os dados indicam que o tema gerou forte engajamento, especialmente no X, onde o debate político é tradicionalmente mais ativo. Por outro lado, plataformas como Instagram e Facebook mantiveram maior equilíbrio entre neutralidade e opiniões favoráveis ou contrárias.

Esse levantamento reflete um cenário de apoio à investigação da PF, mesmo diante da polarização política no Brasil. A análise do engajamento também evidencia a relevância do tema no debate público, demonstrando como as redes sociais têm se tornado espaço central para discussões sobre política e justiça.