Ibovespa Impulsionado: Itaú (ITUB4) no Radar com Lucros e Dividendos Atrativos
Analistas otimistas com o balanço do Itaú e potencial de dividendos de 11% em 2025.
O principal índice da Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa, voltou a registrar desempenho positivo e atingiu a marca dos 134 mil pontos, impulsionado por movimentos pontuais no mercado interno e também pelo cenário internacional. A valorização de 3% nas ações da Vale (VALE3) se destacou como um dos principais fatores que contribuíram para o avanço do índice.
Nos Estados Unidos, os mercados também operam em ritmo de alta, com os investidores atentos à temporada de balanços das grandes empresas de tecnologia. Esse ambiente mais otimista no exterior tem contribuído para uma melhora generalizada no sentimento dos investidores.
Itaú chama atenção do mercado com projeções positivas
No Brasil, o Itaú Unibanco (ITUB4) surge como um dos ativos que mais despertam expectativa no setor financeiro. O mercado acompanha com atenção os resultados do banco, que serão divulgados no dia 5 de agosto. Analistas projetam um cenário favorável para os próximos meses, tanto em termos de desempenho operacional quanto em possíveis retornos aos acionistas.
Entre as projeções mais relevantes está a do Bradesco BBI, que estima um lucro líquido de R$ 11,6 bilhões no trimestre, valor 2,1% acima do consenso do mercado. Segundo os analistas, esse desempenho pode ser impulsionado por uma margem financeira em expansão, resultado de um portfólio de produtos mais rentável, e pela manutenção das despesas com provisão em níveis controlados, sinalizando estabilidade na inadimplência.
XP Investimentos prevê crescimento gradual da carteira de crédito
A XP Investimentos também mantém uma visão positiva em relação ao desempenho do Itaú, embora destaque desafios em alguns segmentos. A corretora prevê uma expansão anual de 11,4% na carteira de crédito, com destaque para os setores de financiamento imobiliário e cartões de crédito. Por outro lado, há expectativa de desaceleração no crédito para veículos e impacto do câmbio sobre as operações na América Latina.
A XP projeta ainda um aumento pontual nos índices de inadimplência acima de 90 dias, que devem atingir 2,4% no trimestre, puxados principalmente pelas operações com pessoas físicas e pequenas empresas (PMEs). Apesar disso, o custo do risco deve permanecer em 2,6%, indicando uma estabilidade no controle de crédito.
A estimativa da XP para o lucro líquido trimestral é de R$ 11,3 bilhões, o que representa um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A expectativa é de melhora nas receitas com seguros, gestão de ativos e serviços de intercâmbio, embora os analistas apontem que os números divulgados podem não causar grande impacto imediato nos preços das ações.












