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Escândalo de propina na construção do hospital de Maricá

Denúncia revela pagamentos ilícitos em contratos com construtora Ghimel na edificação do hospital municipal.

Atualizado em 12/02/2024 às 12:02, por RL em Foco.

Uma bomba atingiu em cheio o cenário político de Maricá com a aceitação da denúncia pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra uma lista de figuras proeminentes da administração municipal. Entre os acusados estão Renato da Costa Machado, ex-secretário de governo e atual deputado estadual pelo PT; Leonardo de Oliveira Alves, secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão; e Marcos Câmara Rebelo, então secretário de Obras durante a construção do Hospital Municipal Che Guevara.

A denúncia também envolve Bruno Duarte Rodrigues e Dalton Nobre Vilela, ex-diretores operacionais do serviço de obras, Karina Braga Benigno da Silva e Jorge Tadeu Ribeiro Osório, ex-assessores; Sandro Pereira Gomes, empresário da Ghimel Construções e Empreendimentos, Flávio Magalhães de Almeida, responsável técnico pela construtora, e Camilla Bittencourt, empresária.

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Segundo a acusação, a construtora Ghimel, encarregada da construção do hospital, teria realizado pagamentos de propina a agentes públicos envolvidos no projeto. A investigação aponta que os crimes tiveram início imediatamente após a contratação da empresa, em 2016.

Os promotores do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) denunciaram os envolvidos por associação criminosa, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A Ghimel teria repassado 6% do valor bruto recebido para a obra como propina aos agentes públicos.

Os crimes, conforme a investigação, transcorreram até mesmo no canteiro de obras do hospital. O ex-secretário de Obras, Marcos Câmara Rebelo, teria solicitado os 6% de propina a Flávio Magalhães de Almeida, representante da Ghimel Construções.

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A denúncia revela que, entre março de 2017 e fevereiro de 2018, a Ghimel pagou mais de R$ 2 milhões em propina para a empresa V81 Consultoria Serviços e Equipamentos. Bruno Duarte Rodrigues, ex-diretor operacional do serviço de obras e representante da V81 na época, teria atuado como intermediário entre a construtora e os então secretários de governo e Planejamento, Renato Machado e Leonardo Alves, respectivamente.


Reportagem na integra do RJ1