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Drex: como as empresas podem se preparar para o real digital e quais setores devem ser mais beneficiados

Apesar de ainda não ter data certa para entrar em vigor, nova moeda digital brasileira exige das empresas treinamento e cuidado com a privacidade de dados

Atualizado em 28/09/2023 às 15:09, por Daniela Frabasile.

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Ainda em fase de testes, a nova moeda virtual brasileira anunciada pelo Banco Central, o Drex, já causa curiosidade e dúvida entre o público consumidor. Nos corredores e nas cúpulas das empresas não é diferente. Companhias de diversos setores, além do financeiro, podem se beneficiar e criar soluções com a nova tecnologia. Não há uma data definida para que o Drex passe a ser plenamente usado no país, mas o BC prevê que seja entre 2024 e 2025. Por enquanto, há 16 empresas ou consórcios que fazem parte do projeto-piloto da moeda digital e realizam os testes para validar a plataforma – a maioria delas do setor financeiro, com exceção de algumas companhias, como Microsoft. Mas elas não são as únicas que devem começar a pensar em soluções e em como o Drex poderá abrir novas oportunidades.

Para Thamilla Talarico, sócia-líder de Blockchain e Cripto na EY Brasil, o primeiro passo é entender que o que está sendo testado hoje é a plataforma sobre a qual a nova moeda digital irá rodar, ou seja, a nova infraestrutura. Por isso, nesse momento, ela afirma que é importante investir em capacitação interna. "O nível de conhecimento a respeito das tecnologias que estão sendo utilizadas para a construção dessa plataforma ainda é muito baixo", diz. Mesmo os conceitos que permeiam as moedas digitais não são bem compreendidos. "É preciso entender o que é economia tokenizada, o que pressupõe tokenizar um ativo, um contrato ou um direito, o que pressupõe ter transações sendo liquidadas em uma blockchain, o que são os contratos inteligentes, como a gente pensa nessa nova linguagem de programação".