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Corpo desaparece de sepultura em São Gonçalo e polícia investiga possível negligência

Filho da falecida denuncia irregularidades no cemitério São Miguel; caso não é o primeiro na mesma família.

Atualizado em 07/04/2025 às 14:04, por RL em Foco.

Um caso intrigante mobiliza autoridades e levanta suspeitas sobre a gestão funerária em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A Polícia Civil investiga o desaparecimento do corpo de uma mulher sepultada em agosto do ano passado no Cemitério São Miguel. A denúncia foi feita por Gilbert Tavares da Matta, filho da falecida, que identificou sinais de alteração na sepultura e exigiu uma investigação.

De acordo com Gilbert, mudanças na estrutura do túmulo — como a substituição da tampa — chamaram atenção em fevereiro deste ano. Após solicitar esclarecimentos à administração do cemitério, foi autorizado que o túmulo fosse aberto. Para sua surpresa, o corpo que ali se encontrava não era o de sua mãe, vítima de câncer.

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Na tentativa de localizar os restos mortais, outras seis sepulturas próximas foram abertas, mas sem sucesso. A situação gerou revolta na família e levanta questionamentos sobre o controle e a segurança dos sepultamentos realizados no local.

A gravidade do caso aumenta diante do histórico familiar: em 2019, Gilbert passou por experiência semelhante. Na ocasião, os restos mortais de seu irmão foram exumados de forma indevida antes do prazo legal e substituídos por outro sepultamento, sem aviso prévio à família.

Em nota oficial, a Prefeitura de São Gonçalo informou que uma sindicância foi instaurada para apurar possíveis falhas no processo. A administração do cemitério trabalha com a hipótese de erro documental ou troca na numeração das sepulturas, uma vez que dois enterros ocorreram no mesmo dia.

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A Polícia Civil, por meio da 72ª DP (São Gonçalo), também se pronunciou. "A perícia foi acionada, a vítima foi ouvida e o responsável pelo cemitério será interrogado. Outras diligências estão em andamento para esclarecer o desaparecimento", diz a nota.

O caso levanta preocupações sobre a fiscalização dos cemitérios públicos no estado e o impacto emocional causado às famílias que enfrentam esse tipo de negligência em um momento de luto.