A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou nesta segunda-feira a contratação do técnico italiano Carlo Ancelotti como novo comandante da Seleção Brasileira. O renomado treinador fará sua estreia no dia 6 de junho, em partida contra o Equador pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026.

Ancelotti, de 65 anos, substitui Dorival Júnior, que esteve à frente da equipe por pouco mais de um ano e deixou o cargo em março. O acerto representa uma guinada estratégica da CBF, que aposta na experiência internacional e no currículo vitorioso do técnico europeu para recolocar o Brasil entre os protagonistas do futebol mundial.

"Não é apenas uma contratação, é um recado claro: o Brasil quer voltar ao topo. Ancelotti representa excelência e mentalidade vencedora", destacou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

O treinador chega com status de estrela e o maior salário entre os técnicos de seleções nacionais: R$ 5 milhões mensais.

O valor supera os de nomes como Thomas Tuchel, da Inglaterra, e Mauricio Pochettino, dos Estados Unidos.

Com um currículo impressionante, Carlo Ancelotti é o único técnico na história a conquistar quatro títulos da Liga dos Campeões da UEFA — dois com o Milan (2003 e 2007) e dois com o Real Madrid (2014 e 2022). Além disso, soma o feito inédito de ter vencido os campeonatos nacionais das cinco maiores ligas da Europa: Itália (Milan), Inglaterra (Chelsea), França (Paris Saint-Germain), Alemanha (Bayern de Munique) e Espanha (Real Madrid).

Ao longo de sua trajetória, também passou por clubes de peso como Juventus e Napoli, consolidando-se como uma referência entre os treinadores mais respeitados do futebol mundial.

A chegada de Ancelotti é vista como uma aposta de alto impacto para restaurar a hegemonia da Seleção Brasileira, que não conquista um título mundial desde 2002. A expectativa é de que sua vasta bagagem internacional e habilidade de liderança tragam uma nova identidade ao futebol canarinho nos próximos anos.