Atendimento na UPA de Rio Bonito é normalizado após impasse contratual
Depois de um período de atendimento parcial na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Bonito, a Prefeitura informou que a situação foi regularizada e os serviços voltaram ao normal. A paralisação parcial dos médicos levou muitos pacientes a buscarem assistência no Hospital Regional Darcy Vargas, gerando preocupação entre os moradores.
Depois de um período de atendimento parcial na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Rio Bonito, a Prefeitura informou que a situação foi regularizada e os serviços voltaram ao normal. A paralisação parcial dos médicos levou muitos pacientes a buscarem assistência no Hospital Regional Darcy Vargas, gerando preocupação entre os moradores.
De acordo com informações apuradas, os profissionais de saúde estavam há cerca de três meses sem receber seus pagamentos, devido a um contrato firmado com uma empresa terceirizada. No entanto, a Prefeitura encerrou essa parceria há aproximadamente um mês e formalizou um novo contrato para garantir a continuidade do atendimento.
Em entrevista exclusiva à Folha, o prefeito Marcos Abrahão e a secretária municipal de Saúde, Cintia Fernanda, garantiram que o problema foi solucionado. Segundo Cintia, a interrupção parcial durou cerca de 12 horas e foi motivada pela falta de comunicação oficial sobre a nova contratação.
"Os médicos queriam um comunicado formal. Como o contrato com a nova empresa foi publicado durante a madrugada, o plantão seguinte ainda não havia recebido a informação. Assim que esclarecemos a situação pessoalmente, os atendimentos foram retomados normalmente", explicou a secretária.
O prefeito Marcos Abrahão destacou que a nova empresa já assumiu a prestação de serviços conforme as normas legais. "Quando assumimos, já existia uma pendência com a antiga empresa, e não podíamos manter aquele contrato. Nossa Procuradoria tentou resolver a situação da melhor forma possível, mas o contrato já apresentava irregularidades desde a gestão anterior. A nova prestadora está atuando conforme as exigências legais", afirmou.
Ainda segundo Abrahão, a população não ficou desassistida, pois o Hospital Regional Darcy Vargas absorveu a demanda emergencial durante o período de transição.











