O meia-atacante Ángel Di María, um dos maiores ídolos do futebol argentino, anunciou sua aposentadoria da seleção nacional após a emocionante vitória sobre a Colômbia por 1 a 0, que garantiu à Argentina o bicampeonato da Copa América.

Di María, de 36 anos, revelou sua decisão logo após a partida. O camisa 11, conhecido carinhosamente como "Fideo", encerrou sua brilhante trajetória na Albiceleste com um saldo de 145 partidas e seis títulos, incluindo o Mundial Sub-20 (2007), a medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim (2008), duas Copas América (2021 e 2024), a Finalíssima (2022) e a Copa do Mundo do Catar (2022).

Em entrevista ao repórter Gastón Edul, da TyC Sports, Di María compartilhou detalhes de sua conversa com o técnico Lionel Scaloni durante as celebrações. "Scaloni me pediu para jogar mais uma partida, para celebrar com a torcida e receber uma ovação. Eu respondi que já havia dito tudo: ganhamos do Brasil no Maracanã, conquistei todos os títulos, agora sou bicampeão... Encerrei de maneira perfeita. Melhor que isso, impossível", afirmou o jogador.

Com um legado impressionante, Di María deixa a seleção argentina em um momento de grande sucesso. O jogador foi peça fundamental em várias conquistas recentes e será lembrado por sua habilidade, determinação e espírito de liderança em campo.

A Albiceleste, atual líder das Eliminatórias, enfrentará o Chile em setembro. Mesmo aposentado, Di María deve marcar presença apenas para receber as merecidas homenagens dos torcedores, que certamente celebrarão a carreira de um dos maiores nomes do futebol argentino.

Com sua saída, a Argentina perde um ícone, mas ganha uma lenda que inspirará futuras gerações de jogadores. Di María deixa um legado de dedicação, conquistas e amor pela camisa argentina, marcando para sempre a história do futebol do país.