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Justiça

Acusados de matar diretor da OAB e sua família em 2017 enfrentam júri popular no Rio de Janeiro


Imagens da internet

O julgamento dos quatro acusados pelo brutal assassinato de Wagner da Silva Salgado, diretor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sua esposa, Soraya Gonçalves Rezende, e a filha do casal, Giovanna, teve início nesta quinta-feira (29) no Fórum de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. O crime, ocorrido em fevereiro de 2017, chocou o país e agora, após sete anos, os responsáveis finalmente enfrentarão o júri popular.

Conforme as investigações, o triplo homicídio foi motivado por uma disputa familiar em torno de uma herança milionária, estimada em R$ 7 milhões. Simone Gonçalves Resende, irmã de Soraya e cunhada de Wagner, é apontada como a mandante do crime. A polícia acredita que Simone, movida por inveja e avareza, planejou a execução de sua própria irmã, sobrinha e cunhado para se apossar da herança.

Entre os réus, Mateus Resende Calil, filho de Simone, é acusado de ter disparado contra a jovem Giovanna, de apenas 10 anos. Já Gabriel de Araújo Miranda é apontado como o responsável pelos tiros que mataram Wagner e Soraya. O quarto acusado, Diego Moreira da Cunha, teria atuado como o motorista que levou os criminosos até o local e facilitou sua fuga.

O trágico episódio aconteceu no apartamento da família, que residia em São Gonçalo. Segundo as investigações, os criminosos utilizaram um imóvel vizinho, pertencente à família, para acessar a residência das vítimas através de uma janela. A execução foi fria e calculada: os tiros foram disparados com um abafador, o que evitou que os vizinhos percebessem o que estava acontecendo. Soraya e sua filha, Giovanna, morreram instantaneamente. Wagner, embora socorrido, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

As autoridades acreditam que Simone não aceitava dividir a herança com Soraya, que era adotada, o que teria agravado o ressentimento e culminado no planejamento do crime.

Agora, com o início do julgamento, a justiça começa a ser feita para uma das mais trágicas disputas familiares já registradas no Rio de Janeiro. O júri popular terá a difícil tarefa de decidir o destino dos acusados e, quem sabe, trazer algum alívio para os parentes das vítimas que ainda buscam por respostas e justiça.

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