Em uma ação coordenada nesta quinta-feira (18/07), policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam três homens acusados de participação no assassinato do empresário Arlan Machado Azevedo, de Niterói. O corpo de Azevedo, proprietário de uma oficina mecânica em Várzea das Moças, foi encontrado carbonizado dentro de seu veículo, um Renault Sandero, na Restinga de Maricá, em janeiro deste ano.
Após um minucioso trabalho de cruzamento de dados e inteligência, os agentes conseguiram identificar os autores do crime. Segundo as investigações, um dos envolvidos revelou ter recebido uma ligação de um dos executores, solicitando ajuda para "desovar" o corpo da vítima. O corpo de Arlan e seu veículo foram então levados para o local onde foram encontrados.
Com base em informações sobre o desaparecimento de Arlan, a DHNSG montou operações específicas nesta quinta-feira para localizar os suspeitos em Maricá. Anderson Luis Figueiredo Lopes e Wanderson da Silva Nasario tinham mandados de prisão temporária expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Maricá. Durante a prisão, Wanderson confessou o crime e apontou a participação de Anderson Gomes Coutinho.
A motivação do crime ainda não foi divulgada pela polícia. No entanto, um dos suspeitos foi preso em flagrante por porte ilegal de munição. Os policiais apreenderam seis munições intactas de calibre 9mm, o mesmo utilizado no homicídio de Arlan. Após as prisões, os suspeitos foram levados para a sede da DHNSG e, em seguida, transferidos para o sistema penitenciário do Estado do Rio.
As prisões representam um passo significativo nas investigações sobre o brutal assassinato do empresário niteroiense. A polícia continua trabalhando para esclarecer todos os detalhes e a motivação por trás do crime, buscando justiça para Arlan Machado Azevedo e sua família.