Justiça bloqueia R$ 20 milhões de empresa de Gusttavo Lima em investigação sobre lavagem de dinheiro; defesa nega envolvimento

Por RL em Foco em 09/09/2024 às 23:11:48
Imagens da internet

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A empresa Balada Eventos, de propriedade do cantor Gusttavo Lima, teve R$ 20 milhões bloqueados pela Justiça, conforme documentos obtidos com exclusividade pelo programa **Fantástico**. Além do bloqueio de valores, a Justiça também decretou o sequestro de imóveis e embarcações pertencentes à empresa, que está no centro de uma investigação envolvendo um esquema de lavagem de dinheiro e exploração de jogos ilegais.

A ação faz parte de uma operação policial deflagrada na semana passada em cinco estados brasileiros. O cantor, porém, nega qualquer envolvimento no esquema. Em nota, sua defesa declarou que a Balada Eventos realizou apenas a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas, refutando qualquer participação em atividades ilícitas. "A Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa", diz o comunicado.

O nome da empresa surgiu nas investigações devido a uma transação comercial com a JMJ, empresa de José André da Rocha Neto, empresário paraibano que está sendo investigado pela polícia. Rocha Neto teria adquirido um avião da Balada Eventos, levantando suspeitas de que a negociação poderia estar relacionada ao esquema de lavagem de dinheiro.

O empresário Rocha Neto teve sua prisão decretada durante a operação, mas encontra-se foragido, pois estaria fora do país no momento em que a ação foi realizada. Além da ordem de prisão, a Justiça também bloqueou R$ 35 milhões das contas pessoais de Rocha Neto e outros R$ 160 milhões de suas empresas.

A defesa do empresário também se pronunciou, afirmando que não há qualquer evidência que ligue Rocha Neto a crimes de lavagem de dinheiro ou exploração de jogos ilegais. Segundo seus advogados, todo o patrimônio do empresário está devidamente declarado e é fruto de atividades legítimas.

A operação continua em andamento, e as autoridades seguem investigando possíveis conexões entre empresas e indivíduos ligados ao esquema.


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