A sinergia entre o Vivo Rio Pro e a cidade de Saquarema, no Rio de Janeiro, continua rendendo frutos positivos. Em 2024, a única etapa do Championship Tour na América do Sul movimentou impressionantes R$ 159 milhões, conforme um relatório de impacto econômico da EY encomendado pela World Surf League (WSL).
Os números superam significativamente a edição de 2023, que havia gerado R$ 97 milhões. Este ano, o evento atraiu cerca de 350 mil pessoas entre os dias 22 e 30 de junho. Além disso, o aumento nas opções de entretenimento, hotéis e lojas contribuiu para um maior gasto médio por visitante. O estudo indica que, mesmo após o fim da competição, Saquarema deverá continuar colhendo benefícios econômicos e na geração de empregos, como reflexo direto do sucesso do evento.
A abertura oficial do Rio Pro contou com um espetáculo inédito de drones na Região dos Lagos, shows nacionais e uma homenagem aos atletas que ajudaram nas áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A praia de Itaúna, tal como no ano passado, recebeu novamente a apresentação da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira e atraiu mais de 50 mil pessoas.
A festa de abertura, a coletiva de imprensa com surfistas brasileiros antes do início da etapa e o entretenimento diário foram cruciais para o aumento do impacto econômico durante os oito dias de evento. Em dias sem competição, a Liga transformou o 'Day Off' em 'Day En', promovendo diversas atividades de entretenimento oferecidas pelas marcas parceiras, permitindo ao público interagir com surfistas e participar de ativações dos patrocinadores.
"O Vivo Rio Pro 2024 se consolida como um dos grandes eventos esportivos do mundo e contribui, mais uma vez, para os índices econômicos do Rio de Janeiro e do país. Criamos uma fórmula que garante ao público a chance de acompanhar os melhores surfistas da atualidade, mas também de se divertir quando os atletas não estão na água, gerando entretenimento e uma programação de qualidade. Os impactos econômicos, sociais e ambientais deixam um legado muito importante para a cidade de Saquarema", afirma Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.
Pedro Daniel, Diretor Executivo de Esporte da EY, reforça: "O estudo da EY quantifica os impactos gerados a partir do evento. Quando há a realização do evento ou o recebimento de turistas, gera-se uma movimentação econômica para além dos fornecedores da etapa. Um turista movimenta a economia ao demandar mais bens e serviços que não estão relacionados diretamente com a realização da etapa WSL. Isso gira a economia em âmbito municipal, estadual e federal."
Rafael Picciani, secretário de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, celebrou os números: "O Governo do Rio se orgulha em ser parceiro desta iniciativa, por meio da Lei estadual de Incentivo ao Esporte, que permite que cidades como Saquarema sediem grandes eventos e tenham no esporte um indutor de desenvolvimento econômico capaz de movimentar hotéis, bares, restaurantes, além de gerar empregos, oportunidades e ainda deixar um legado para a população. A Lei estadual de Incentivo ao Esporte tem como objetivo principal promover esse tipo de impacto positivo, e a WSL Brasil é uma parceira exemplar nesse sentido, demonstrando organização, compromisso e resultados excepcionais."
Manoela Peres, prefeita de Saquarema, ressaltou: "A etapa de 2024 superou todas as expectativas. Hoje, o mundial de surfe em Saquarema é um dos eventos mais importantes do nosso calendário turístico, falando de forma econômica. Espero que permaneça por muitos anos como a capital nacional do surfe. O nosso diferencial é o povo dessa cidade e a qualidade das nossas ondas."
O estudo também revelou que o evento impactou o município em R$ 60 milhões sobre o rendimento das famílias e gerou 1.769 empregos. No Estado, o impacto no PIB alcançou R$ 143 milhões, enquanto no PIB do Brasil o resultado foi de R$ 306 milhões, considerando os efeitos diretos e indiretos induzidos pelo evento.