Nesta segunda-feira (11), o ex-ajudante de ordens Mauro Cid terá um novo depoimento marcado perante a Polícia Federal (PF), onde espera-se esclarecer dúvidas relacionadas a reuniões que discutiram "minutas golpistas". No entanto, nos depoimentos anteriores, Cid omitiu informações cruciais, principalmente sobre o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em supostos planos para um golpe de Estado.
Embora tenha reconhecido a realização das reuniões e a discussão das minutas, Cid não mencionou se Bolsonaro tinha intenções de colocar em prática um plano para se manter no poder através de métodos antidemocráticos. Este é um ponto crucial, já que Bolsonaro é investigado em um inquérito que busca determinar se havia intenção de decretar estado de sítio ou de defesa para impedir que Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), assumisse a presidência.
A omissão de Cid levanta questionamentos sobre a transparência dos depoimentos e a veracidade das informações fornecidas até o momento. Com o novo depoimento agendado, espera-se que a PF pressione Cid para fornecer mais detalhes sobre suas interações com militares e as discussões realizadas em torno das "minutas golpistas".
Esse desdobramento destaca a importância das investigações em curso para o fortalecimento da democracia no Brasil e para a responsabilização de eventuais tentativas de subverter o Estado de direito.