4ª Conferência Nacional de Cultura: Prioridades e rumos para a política cultural brasileira

Por RL em Foco em 10/03/2024 às 20:05:19
Fotos/Agência Brasil

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Após cinco dias de intensos debates e análises, a 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC) chegou ao seu último dia nesta sexta-feira, 8 de março. Realizada pelo Ministério da Cultura (Minc), o evento reuniu mais de 1.200 delegados de todo o país para discutir e definir as prioridades da política cultural brasileira.

Durante a plenária final, os delegados apresentaram à ministra da Cultura, Margareth Menezes, as 30 propostas consideradas prioritárias, abrangendo os seis eixos temáticos da conferência. Essas propostas, resultado de análises, debates e votações ao longo dos dias anteriores, serão fundamentais para orientar o futuro da cultura no país.

Com o tema central "Democracia e Direito à Cultura", a 4ª CNC marca o encerramento de um intervalo de mais de 10 anos desde a última conferência, ocorrida em dezembro de 2013. Iniciando com 140 propostas acolhidas nos municípios, estados e no Distrito Federal, o evento culminou com a seleção de 30 prioridades após intensos trabalhos nos grupos de trabalho.

Na plenária final, os delegados ainda tiveram a oportunidade de discutir, modificar, aprovar e rejeitar algumas propostas, demonstrando o caráter democrático e participativo do evento.

Segundo o secretário Executivo do MinC, Márcio Tavares, as propostas aprovadas serão encaminhadas aos conselhos municipais, estaduais e do Distrito Federal, bem como a pontos de cultura e secretarias de cultura. Essas contribuições serão fundamentais para a elaboração do novo Plano Nacional de Cultura, em colaboração com a sociedade civil.

"A 4ª CNC proporcionou um conjunto de propostas alinhadas com as diretrizes do governo, contribuindo significativamente para a reconstrução do Plano Nacional de Cultura", destacou o secretário Executivo do MinC.

Com previsão de envio do texto da proposta ao Congresso Nacional até outubro deste ano, a expectativa é que, após toda a tramitação legislativa, o Plano Nacional de Cultura seja finalmente sancionado, marcando um novo capítulo na política cultural brasileira, com duração de 10 anos.

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