Em uma reviravolta surpreendente, o ex-presidente Jair Bolsonaro decide confrontar as medidas restritivas impostas pela Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, buscando na Justiça a devolução de seu passaporte internacional.
Advogados argumentarão que a retenção do documento configura um "cerceamento da atividade política" do ex-presidente, destacando que não há fundamentos na investigação que justifiquem a apreensão.
A defesa de Bolsonaro destaca que sua saída do Brasil para a posse de Javier Milei na Argentina foi devidamente comunicada às autoridades, enfatizando que o ex-presidente possui diversos convites para eventos e atividades no exterior, marcados em datas específicas.
A alegação central é que a retenção do passaporte prejudica a participação de Bolsonaro em eventos internacionais relevantes. Entre os convites recebidos, destacam-se a visita a locais de ataques do Hamas em Israel e encontros com familiares de reféns na Faixa de Gaza. Além disso, Bolsonaro teria recebido convites para visitar campos de concentração na Polônia e participar de eventos no Bahrein.
A batalha judicial promete ser intensa, com Bolsonaro desafiando as restrições e argumentando que a liberação de seu passaporte é vital para a continuidade de suas atividades políticas e representação internacional.